Para realizar uma gestão de riscos adequada é necessário conhecer os fatores de exposição e o potencial dano de uma empresa, para então apresentar os produtos adequados para proteção.
Situações como a que estamos acompanhado pelo noticiário são oportunidades para discutirmos riscos e os instrumentos de mitigação.
Tudo indica que os produtos estavam contaminados e essa é uma exclusão da maioria das condições gerais de RC Produto. No texto de algumas companhias tal exclusão não está clara, o que não deve ocasionar uma suposição de cobertura tácita.
Algumas seguradoras oferecem a cobertura de Recall para produtos contaminados na apólice de RC, nesse caso, esse ramo de seguro atenuaria parte dos prejuízos da empresa. No entanto, não é uma unanimidade nos produtos de responsabilidade.
Para esse tipo de evento, uma das soluções do mercado é o Seguro Produtos Contaminados, ofertado localmente por pouquíssimas seguradoras.
Concluímos que esse caso representa um risco relevante para todas as indústrias alimentícias e para mitigá-lo é fundamental contar com a consultoria de um corretor de seguros especializado em riscos corporativos.
Nesse momento os empresários estão testemunhando suas vulnerabilidades diante de um fato que poderia ocorrer em suas empresas. Provavelmente estão abertos a ouvir o que o seguro pode garantir em seus cenários de risco. É a hora do corretor agendar uma visita para mostrar os instrumentos securitários que podem auxiliá-los na gestão do risco.
Lamentavelmente é preciso ocorrer episódios como esse para que as pessoas fiquem alarmadas e finalmente entendam que é primordial para a continuidade de suas atividades econômicas a contratação de algumas apólices de seguros, cujos prêmios são ínfimos comparados ao objeto de proteção.
Você certamente ficou sabendo das cervejas que foram recolhidas dos pontos de venda diante da suspeita de contaminação de uma substância tóxica que teria causado a morte de um dos consumidores.
Não vamos analisar nesse artigo se foi sabotagem ou erro de produção ou ainda possível equívoco no laudo realizado pela polícia mineira.
Conforme citado, a fabricante teve de recolher seus produtos e está diariamente ocupando posição de “destaque” em todos os veículos de notícias. Se não bastasse a exibição em todos os sites, há as publicações e comentários negativos em redes sociais, que justamente por serem negativos e causarem alarde geram enorme engajamento dos demais usuários. Além da redes sociais, como somos o país do meme, existem uma série deles ironizando a cerveja como veneno e sendo oferecida “a amigos”.
Ao contrário do que acreditam alguns, nem toda publicidade é positiva. A do caso em questão causa prejuízos financeiros a empresa muito maiores que o próprio recall em si. Observem que não há qualquer comprovação de falha na produção, no entanto ninguém se arriscará a consumir uma bebida supostamente intoxicada. A imagem da empresa já foi abalada.
Recall (retirada dos produtos do mercado), aviso ao público (que devem ser realizadas conforme disposição do Código de Defesa do Consumidor), custos com a destruição dos produtos, eventual indenização às vítimas (em caso de condenação da responsabilidade civil), excelentes peritos e advogados para defesa, agência de crise para minimizar os impactos a imagem e tudo isso com queda meteórica das vendas… Grande parte desse prejuízo poderia ter sido mitigado com uma apólice de RC Produtos com a cobertura de Recall.
Realmente é difícil entender como uma empresa assume todos os dias esses riscos sem contratar uma apólice de Responsabilidade. Falta gestão de risco. O prêmio é baixíssimo, especialmente quando comparamos o investimento versus a proteção da continuidade da atividade empresária.
Teremos a resposta para essa pergunta somente quando a investigação for concluída, no entanto podemos analisar esse evento sob a perspectiva da contratação do seguro.
1 – Condomínio: pelo que fora noticiado pela imprensa, a manutenção do elevador estava em dia, a princípio sua responsabilidade não está caracterizada. Mas isso não impede que ele seja processado pela família das vítimas. Caso tenha contratado a cobertura de Responsabilidade Civil Condomínio, os custos de defesa e eventual condenação judicial pelos danos corporais (pensionamento) estariam amparadas na apólice. Para ter cobertura em condenação por dano moral, seria necessário contratar também essa cobertura na apólice de condomínio.
2 – Empresa que realizou a manutenção: terá de comprovar que seguiu a especificação do fabricante e que não houve falha profissional. Entretanto, também poderá ser demandada judicialmente e terá, no mínimo, de arcar com os custos de defesa. Custo que poderia ser mitigado com a contratação de uma apólice de RC Profissional. Para esse risco, seria fundamental ter a cobertura de danos corporais e custos de defesa na esfera criminal, pois há possibilidade de acusação de homicídio culposo se a investigação concluir que houve imperícia na manutenção.
3 – Fabricante do elevador: essa poderá ser demanda por eventual falha de segurança do elevador (possível falha no acionamento dos freios de segurança, ou por ausência de outros cabos etc). Para que sua responsabilidade não fique caracterizada a perícia terá de concluir que houve falha na manutenção, desgaste pelo tempo de uso, ou outra excludente de culpabilidade. Se ficar caracterizada a responsabilidade da empresa, o seguro que protegeria esse risco é o RC Geral com a contratação da cobertura de Produtos.
Agora vamos aguardar a conclusão do inquérito para saber qual apólice será utilizada (isso se houver seguro e, se esse tiver sido contratado com todas as coberturas que o perfil de risco demandava).
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No dia 29 de dezembro ocorreu um arrastão em prédio residencial de alto padrão na Vila Mariana em São Paulo. Os criminosos furtaram objetos de 5 apartamentos de moradores que estavam viajando devido as festas de final de ano.
Um dos assaltantes alugou um apartamento por meio de uma imobiliária dias antes do ocorrido para facilitar a prática do crime. Segundo a imprensa, a polícia está investigando se há participação de alguém da imobiliária no evento.
Supondo que ninguém da imobiliária esteja envolvido com o crime, ainda assim há a possibilidade de responsabilização civil desta em virtude dos danos sofridos pelos moradores do condomínio. Isso porque é de responsabilidade da imobiliária solicitar e verificar a autenticidade dos documentos do locatário, bem como se ele atende aos requisitos necessários para efetivar a locação.
Esse é um exemplo que justifica a importância da contratação de um seguro de RC Profissional pela imobiliária, pois os prejuízos do condôminos poderiam estar amparados na apólice.*
E se ficar comprovada a participação de algum funcionário da imobiliária no crime? Haveria cobertura na apólice de RC Profissional? Depende. Para saber mais detalhes, clique aqui e veja a análise completa de quais coberturas a imobiliária deveria contratar para cobrir o evento e entender em quais situações haveria a perda de cobertura. Além dessa análise, você terá acesso a outros estudos de caso para compreender o seguro na prática.
*Consulte as condições gerais da seguradora para confirmar a cobertura no evento.
Mas há relação entre a cratera e o seguro? Sim! E essa notícia justifica a contratação de 3 seguros no mínimo.
1 – Seguro auto: Para não ter de aguardar a indenização (se é que a empresa responsável vai indenizar) e ficar sem veículo até que ela aconteça, os proprietários dos automóveis poderiam contratar uma apólice de auto cobrindo esse evento e rapidamente teriam a reposição do seu patrimônio.
2 – RC Obras: a empresa que está realizando a obra deveria ter um seguro dessa modalidade para indenizar os terceiros pelos danos sofridos em virtude do acidente ocorrido na obra.
3 – RC Profissional: Quem é o engenheiro responsável pela obra? Se ficar caracterizada a ocorrência de erro profissional ele será responsabilizado pelos prejuízos causados. Pode acontecer também de ele ser processado e absolvido ao final da ação porque não houve culpa, no entanto ele terá de pagar honorários de advogados e custos de defesa. A pólice de RCP cobre isso!
As pessoas imaginam que o seguro cobre situações hipotéticas, distantes da realidade e por isso não têm urgência na contratação. O papel do profissional de seguro é tornar tangível a percepção do risco. Assim ficará mais fácil de entender que o seguro é fundamental para preservação do patrimônio.
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