Autor: Thabata Najdek
Residente pode ser responsabilizado?
Você já ouvi de algum médico residente que ele não precisa de um seguro RC Profissional porque ele não pode ser responsabilizado pelos seus atos?
Que a responsabilidade seria do seu preceptor e que ele sim seria condenado.
Não sei como e de quem surgiu esse pensamento, mas posso garantir que ele é totalmente equivocado. Isso porque o médico residente possui um diploma que lhe confere o direito de exercer a medicina e obrigações com relação aos seus atos.
E se ele agir com negligência, ou imprudência ou imperícia e causar dano a alguém ele será sim condenado a indenizar os prejuízos causados.
Em uma decisão do TJ/RS o médico residente foi condenado em R$50mil pelos danos morais causados aos pais de um bebê que nasceu morto devido a demora na realização do parto.
Para ver mais exemplos reais de risco dos residentes e aprender como fazer uma abordagem que vende assista gratuitamente a aula dessa terça-feira ao vivo
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Qual limite contratar no RC Obras e RCP Engenheiros?
Uma das tarefas mais difíceis ao contratar um seguro de Responsabilidade Civil para uma Obra (RC Obras e RC Profissional Engenheiros) e orientar o cliente sobre o limite adequado a ser contratado (LMG, LMI, IS).
Para exemplificar a complexidade vou colocar alguns exemplos reais de obras:
Essa é uma obra de condomínio residencial com 3 andares.
Você saberia indicar para o cliente qual limite ele deve contratar no RC Obras e no RC Profissional?
Essa aqui também é uma obra residencial com as mesmas características da anterior. Você acha que o limite das apólices de RC seria o mesmo?
Essa, no centro da cidade de Canela, também será um condomínio residencial com 3 andares. Você tem certeza sobre o limite ideal para os riscos de responsabilidade?
Essa foto é uma reforma/obra de um hotel da década de 70. Estão sendo investidos R$500 milhões para ser o primeiro hotel 6 estrelas da América Latina. Se você fosse o corretor dessa obra qual limite você indicaria nos seguros de RC Obras e RC Profissional?
Muitos diriam que as obras residenciais demandam os mesmos limites e que a do hotel precisaria de um limite bem maior. Isso porque a maioria das pessoas utilizam o valor da obra como referência para os riscos de responsabilidade e são coisas bem diferentes.
É justamente isso que você vai aprender na aula dessa terça-feira ao vivo. Explicarei o que você deve considerar no risco, quais perguntas fazer para o segurado e quais os limites contratar.
Resultado do D&O no 1º semestre
O seguro D&O cresceu 47% no primeiro semestre. O volume de prêmio passou de meio bilhão de reais atingindo a marca de R$ 581,9 milhões.
Outro ponto positivo é a redução da sinistralidade. Aumentou o prêmio e o sinistro diminuiu. Esse é um ótimo indicador para uma carteira de seguros.
A respeito do ranking tivemos poucas mudanças. A Chubb ´permanece líder de mercado com 22% de market share (R$129,8 milhões).
A Tokio Marine saltou do 4º para o 2º lugar. Quadriplicou seu resultado (de R$30milhões no 1º semestre de 2020 para quase R$120milhões em 2021).
Na sequência Zurich caiu da 2º para a 3º posição, mas cresceu 21% em volume de prêmio passando dos R$100milhões..
AIG com R$80milhões em 4º lugar.
As 4 companhias representam 73% do total de mercado do seguro D&O. E as demais 18 dividem os 27% restantes do mercado.
Das 22 seguradoras apenas 3 tiveram redução na produção desse ramo: Fator perdeu 16% (de R$26 para R$22milhões); Axa XL com redução de R$3,6 milhões de prêmio e Safra que emitiu R$1,2milhão no 1º semestre de 2020 e agora R$995mil.
O cenário é positivo. É um produto rentável para as seguradoras. O mercado já conhece os riscos. A maioria das seguradoras sabe precificar, subscrever e entende quais são os tipos de sinistros que podem acontecer.
Para o corretor é uma excelente oportunidade de negócio. Além da comissão do próprio seguro D&O que é em média R$2mil é uma ótima forma de fidelizar e estreitar o relacionamento com os clientes.
O D&O blinda o relacionamento comercial com o segurado, fortalece a confiança na consultoria do corretor e o cliente reconhece que não se trata de mais um corretor de seguros e sim um gestor de riscos de responsabilidade.
O que significa E&O?
Você já ficou com cara de paisagem quando ouviu essa sigla? Fique tranquilo! É muito mais simples que você imagina.
E&O é a siglas em inglês (se pronuncia “ieinou”) para a expressão “errors and omissions”, ou erros e omissões em português. Algumas seguradoras nomeiam dessa forma seus produtos desse ramo, já outras utilizam o nome “RC Profissional” (seguro de responsabilidade civil profissional).
É um seguro para proteger os profissionais liberais (advogados, médicos, dentistas, contadores, corretores, engenheiros, arquitetos, veterinários, etc) e as empresas prestadoras de serviços (escritório de advocacia, contabilidade, corretora de seguros, clínicas, agências de viagens, laboratórios etc) quando causarem um dano a terceiros durante a prestação da atividade profissional.
Se o laboratório apresentar uma conclusão de exame errada, ou se o advogado prestar uma consultoria equivocada ou o corretor esquecer de endossar um item da frota que sinistra dias depois…os terceiros sofrerão um dano e reclamarão. Para que os segurados não percam seu patrimônio para indenizar ou se defender de uma acusação existe o seguro de responsabilidade civil profissional (E&O).
Como eu disse no começo desse artigo é bem mais simples que a maioria imagina quando houve somente a sigla em inglês 😉
Não contrate RC Profissional Veterinário sem essa cobertura
As seguradoras possuem coberturas e restrições que merecem sua atenção, pois algumas delas podem comprometer consideravelmente a proteção do seu cliente e deixá-lo descoberto no momento que ele mais precisa: no sinistro.
Para entender melhor assista a explicação no vídeo a seguir:
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Curso prático de Seguro de Responsabilidade Civil Profissional.
Aprenda:
- Como identificar oportunidades novas e na própria carteira
- Os argumentos que vendem
- Como contratar as coberturas adequadas para o perfil de risco do seu cliente
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Ranking Seguro Cyber – 1º Semestre
Recentemente a SUSEP divulgou os números consolidados de todos os ramos de seguros, dentre eles o de Riscos Cibernéticos (Cyber).
Comparando os números desse semestre com os de 2020 podemos observar que o mercado saltou de R$ 17 milhões para R$ 41 milhões. Como o volume de prêmio ainda é pequeno é normal esse percentual tão grande de crescimento.
O ranking das seguradoras se manteve praticamente o mesmo.
A AIG continua na liderança com R$ 18 milhões de prêmio emitido (mais que o dobro da segunda seguradora, Zurich R$ 7,5 milhões). Em 3º lugar a AXA XL com R$ 4 milhões.
Tokio ganhou bastante mercado. Estava apenas com R$ 122 mil no ano passado e nesse semestre atingiu R$ 3,6 milhões.
Chubb e Allianz passaram dos R$ 2 milhões de prêmio e na sequência aparecem Generali R$ 1,8 milhão, HDI R$ 355 mil, Sura R$ 45 mil e Newe R$ 1 mil.
São 10 seguradoras com o produto Cyber. Esse produto tem um enorme potencial de crescimento, no entanto os critérios de aceitação costumam ser rigorosos e a maioria das empresas não consegue atendê-los impossibilitando a contratação do seguro cibernético.
Não quero transformar as seguradoras em vilãs. Os critérios são rígidos porque o risco tem se apresentado cada vez mais alto e frequente. O ataque cibernético está deixando de ser um evento incerto e imprevisto.
Precisamos aguardar para saber se o risco cibernético poderá ser transferido para a seguradora, ou se essa parcela de transferência será cada vez mais restrita.
Descubra com esse caso porque todo dentista deve ter cobertura criminal na apólice
Ranking Seguro RC Profissional – 1º Semestre
Descubra quem subiu e quem caiu no ranking. Como está a sinistralidade do mercado, quais são as novas seguradoras e se vale a pena trabalhar com elas.